sábado, 26 de fevereiro de 2011

ROMPENDO AS CORRENTES

Na postagem de hoje vou fazer uma comparação entre jovens e elefantes. Sei que é uma comparação estranha, mas veremos em que nós, jovens, temos em comum com estes animais.

Primeiramente vamos entender um pouco mais sobre o elefante: em muitas partes da Ásia ele ainda é usado para fazer tarefas pesadas, como arrancar árvores, carregar toras e transportar cargas extremamente pesadas. Isso se deve ao grande tamanho e força do paquiderme. 

É na Ásia também que ocorrem os festivais para celebrar não só a força desse animal, mas a sua grande inteligência. Os elefantes participam de jogos como futebol. Realizam tudo o que seus adestradores pedem. Mas a atração mais esperada é o cabo de guerra entre o elefante e uma centena de homens.
Apesar de a atração concentrar um grande número de expectadores, o resultado é sempre o mesmo, o elefante sempre vence, não se importando com o grande esforço que os homens fazem.

Agora surge a pergunta: se o elefante é um animal tão forte, como o seu dono faz para prendê-lo? Nessa hora imaginamos imensas correntes, uma jaula fortificada e grandes cadeados. No entanto, a forma com que eles são presos é bem mais simples, o que o dono faz é amarrar uma pequena corda em uma estaca de madeira fincada no chão e prender a pata direita traseira do elefante e pronto!

Obviamente o elefante seria capaz de romper a corda só com um puxão. A estaca também não resistiria. Mesmo assim, aquilo é suficiente para deixá-lo parado ali. Mas por que isso acontece?
A resposta não está na pequena corda envolta da pata do elefante, mas sim nas grandes correntes imaginárias que prendem a mente do mesmo. E é aí também que está a comparação dos elefantes com os jovens. Será que somos fortes, inteligentes e cheios de potencial, mas impedidos por uma simples cordinha? Será que nos convencemos tão fácil de uma mentira que não saímos mais do lugar? Para entendermos melhor a nossa situação, vamos voltar para o elefante. 

Se não lhe falta força para escapar da corda, por que o elefante não a usa?A explicação é a seguinte: quando ele ainda é um filhote o afastam da mãe e prendem-no em uma árvore com uma forte corrente em volta de sua pata direita traseira. Seu instinto é de imediatamente tentar fugir e por semanas fica naquela situação, mas o máximo que consegue fazer é cortar sua pata. Depois de um tempo ele desiste e o seu dono troca as correntes pela corda e a arvore pela estaca, sabendo que basta o elefante sentir uma resistência na pata traseira para desistir e ficar ali parado. A grande corrente que prende o elefante está em sua mente.

O que quero mostrar com o exemplo do elefante é que, muitas vezes, as expectativas para com os jovens não são as melhores, e assim são elas que nos prendem. Ficamos parados achando que não somos capazes de realizar algo grande, que seja relevante. Aquelas correntes que prendem o filhote do elefante agora são expectativas que a sociedade tem para com os jovens.

Portanto, não seja mais como o elefante, reconheça o grande potencial que Deus lhe deu, o potencial de realizar coisas importantes. Não seja mais escravo de uma mentira e não fique mais condicionado a ela, parado diante da primeira ou uma pequena dificuldade. Só assim conseguimos realizar com sucesso os grandes propósitos de Deus para as nossas vidas. O mundo tenta nos fazer cair na armadilha de acreditar que estamos presos porque temos um barbante em volta de nosso tornozelo. Deus arrebenta até mesmo a corrente, para fazer de sua juventude não só uma fuga de seus deveres e sim apenas o princípio de uma vida de conquistas.


ROMPA AS CORRENTES AGORA MESMO!!!



Este texto foi baseado no capítulo 3 do livro "Radicalize", autores Alex e Brett Harris da editora Mundo Cristão.

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