terça-feira, 31 de maio de 2011

A AFLIÇÃO DE PAULO

Paulo, o apóstolo do primeiro século, tornou-se o maior líder da igreja cristã primitiva.Embora se pudesse argumentar que ele foi o mais piedoso dos piedosos, sua vida não foi poupada do sofrimento e da dor.Ele foi preso e espancado severamente em várias ocasiões. Foi apedrejado três vezes e, numa ocasião, dado como morto.Naufragou e foi deixado para os tubarões, além de ter sido privado com freqüência de seus poucos bens terrenos.
      Nada disso pareceu perturbar Paulo profundamente, mas ele se sentiu provado quando seu corpo foi afligido por uma enfermidade. Três vezes Paulo orou a Deus pedindo que fosse curado, mas a resposta de Deus foi: “A minha graça te basta porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza”.
       Ao refletir sobre isso, Paulo concluiu que sua doença física tinha por finalidade evitar que ele se tornasse orgulhoso por causa da grande revelação que Deus lhe dera. Fica claro que ele considerava sua enfermidade uma disciplina positiva e amorosa de Deus.
       “De boa vontade, pois”, disse ele, “mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor a Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte”. (2 Coríntios 12:9,10)
      Sua conversão foi desencadeada pela presença de Deus, que lhe tocou o corpo e o cegou por três dias. Depois da conversão, Paulo viajou por toda parte e foi certamente um dos maiores missionários da igreja cristã. Fisicamente, ele ofereceu sua existência ao Senhor como expressão de amor a Cristo, aquele que o tocara e transformara sua vida.
      Em meio o ministério profícuo de Paulo, Deus usou a disciplina amorosa do toque físico para mantê-lo no caminho certo, de modo que os anos posteriores de sua vida fossem tão proveitosos quanto os primeiros logo após sua conversão.
      No fim da vida, Paulo pôde dizer: “O tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé”(2 Tm 4:6,7). A disciplina de Deus havia cumprido seu propósito, e Paulo não tinha outra coisa senão gratidão para expressar ao Deus que se preocupou tanto com ele a ponto de discipliná-lo em amor.
(Baseado no livro "As cinco linguagens do amor de Deus.")

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